'AVATAR: FOGO & CINZAS' BATE RECORDE DE BILHETERIA NO MUNDO E CORRE O RISCO DO FIM DA FRANQUIA! SAIBA QUAIS OS FILMES MAIS VISTOS
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'Avatar: Fogo & Cinzas' vai bater recorde de bilheteria? Saiba quais são os filmes mais vistos de todos os tempos
Primeiro 'Avatar' lidera a lista de maior arrecadação do cinema mundial
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O GLOBO
— Rio de Janeiro
30/12/2025 00h01 Atualizado há 6 horas
“Avatar: Fogo e Cinzas”, novo filme de James Cameron, é a grande estrela dos cinemas nas festas de fim de ano em 2025. A terceira produção da franquia já arrecadou, mundialmente, segundo dados do Box Office Mojo computados até o dia 29, US$ 760 milhões, ou seja, mais de R$ 4,2 bilhões. A expectativa é de que, até 31 de dezembro, o filme ultrapasse a marca de US$ 1 bilhão.
Com isso, ele vai conseguir bater o recorde de bilheteria de seus antecessores? Para se ter uma ideia, o primeiro filme, de 2009, é simplesmente a maior bilheteria mundial de todos os tempos, com US$2,923 bilhões. O segundo, "O caminho da água", de 2022, aparece em terceiro lugar, com US$2,343 bilhões.
Só o tempo, portanto, irá dizer em que posição da História dos blockbusters "Fogo & cinzas" ocupará. Enquanto isso, veja como é o top 10 de maiores bilheterias mundiais de todos os tempos.
- Avatar (2009): US$ 2,923 bilhões
- Vingadores: Ultimato (2019): US$ $2,799 bilhões
- Avatar: O caminho da água (2022): US$ 2,343 bilhões
- Titanic (1997): US$ 2,264 bilhões
- Ne Zha 2 (2025): US$ 2,150 bilhões
- Star Wars: O despertar da força (2015): US$ 2,071 bilhões
- Vingadores: Guerra infinita (2018): US$ 2,052 bilhões
- Homem-Aranha: Sem volta para casa (2021): US$ 1,921 bilhão
- Divertida mente 2 (2024): US$ 1,698 bilhão
- Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros (2015): US$ 1,671 bilhão
Longa liderou o fim de semana prolongado e mantém força fora do mercado americano
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O GLOBO
— Rio de Janeiro
29/12/2025 16h21 Atualizado há 14 horas
Embora esteja atrás do desempenho do filme anterior da franquia no mesmo intervalo de exibição, “Fogo e Cinzas” segue como um sucesso comercial. No mercado internacional, o longa somou mais US$ 181,2 milhões (R$ 1 bilhão) no fim de semana, elevando a arrecadação global para US$ 760,4 milhões (R$ 4,21 bilhões) até domingo. Desse total, US$ 217,7 milhões (R$ 1,21 bilhão) vieram dos Estados Unidos, enquanto o exterior respondeu por US$ 542,7 milhões (R$ 3 bilhões).
Com uma semana ainda restante antes do encerramento oficial do período de festas, a expectativa da indústria é que o filme alcance a marca de US$ 1 bilhão (R$ 5,54 bilhões) em bilheteria mundial até o próximo fim de semana. Caso isso se confirme, a Disney passará a concentrar os únicos três filmes de 2025 que superaram esse patamar, ao lado de “Lilo & Stitch” e “Zootopia 2”.
Mesmo cinco semanas após a estreia, “Zootopia 2” segue em destaque no circuito internacional. O filme manteve-se no topo das bilheterias de Natal e ultrapassou no domingo a marca de US$ 561 milhões (R$ 3,1 bilhões) apenas na China, acumulando um total global de US$ 1,42 bilhão (R$ 7,87 bilhões). “Avatar: Fogo e Cinzas” também apresenta desempenho expressivo no mercado chinês.
A principal surpresa do feriado foi “Marty Supreme”, produção de época da A24 dirigida por Josh Safdie e estrelada por Timothée Chalamet. O filme arrecadou US$ 27,1 milhões (R$ 150 milhões) nos quatro primeiros dias, registrando a melhor estreia da história do estúdio independente. Considerando apenas o período de sexta a domingo, o longa somou US$ 17,5 milhões (R$ 97 milhões), ficando em terceiro lugar no ranking do fim de semana. Com orçamento estimado entre US$ 60 milhões e US$ 70 milhões (entre R$ 332 milhões e R$ 388 milhões), trata-se do filme mais caro já produzido pela A24.
Na quarta posição apareceu “Anaconda”, que estreou com US$ 23,6 milhões (R$ 131 milhões) no período de quatro dias nos Estados Unidos, apesar da recepção negativa de parte da crítica. O filme quase foi superado por “A Criada”, thriller da Sony dirigido por Paul Feig, que arrecadou US$ 23,1 milhões (R$ 128 milhões) no mesmo intervalo, valor acima das projeções iniciais, sustentado por um orçamento estimado em US$ 36 milhões (R$ 199 milhões). Considerando apenas o fim de semana tradicional de três dias, “A Criada” superou “Anaconda”, com US$ 14,9 milhões (R$ 82,5 milhões) contra US$ 14,5 milhões (R$ 80,3 milhões).
Fonte:https://oglobo.globo.com/cultura/filmes/noticia/2025/12/29/avatar-3-domina-bilheteria-de-natal-e-ja-ultrapassa-r-42-bilhoes-em-todo-o-mundo.ghtml
James Cameron fala sobre 'Avatar: Fogo & cinzas' e admite possível fim da franquia: 'faço filmes para o cinema'
Diretor aponta que Covid e streaming impactaram modelo de negócio e que matemática financeira é complicada no desenvolvimento de grandes produções como as suas
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— Rio de Janeiro
14/12/2025 03h30 Atualizado há uma semana
O diretor James Cameron é responsável por nada menos que três das maiores bilheterias da história do cinema, incluindo o líder da lista, “Avatar” (2009), com faturamento mundial de US$ 2,9 bilhões. “Avatar: O caminho da água” (2022), com US$ 2,3 bilhões arrecadados, e “Titanic” (1997), com US$ 2,2 bi, ocupam a terceira e quarta posições na lista, enquanto que “Vingadores: Ultimato” (2019) é o único longa do top 4 que não é comandado pelo cineasta, com US$ 2,8 bilhões de faturamento. Responsável por outros clássicos da sétima arte, como “O exterminador do futuro” (1984), “Aliens: O resgate” (1986) e “O segredo do abismo” (1989), o canadense de 71 anos viu seus filmes acumularem, além de bilhões nas bilheterias, 45 indicações ao Oscar. Cameron, que por si só possui três estatuetas da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood na prateleira de casa, lança na quinta-feira “Avatar: Fogo & cinzas”, terceiro capítulo da saga que revolucionou o universo dos efeitos especiais no cinema.
A nova trama acompanha Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe Saldana) lidando com o luto da perda do filho mais velho ao mesmo tempo que tentam proteger os demais. À procura de um novo lar em Pandora, eles se deparam com uma nova ameaça: o povo das cinzas comandado pela implacável Varang (Oona Chaplin).
— Tivemos esse evento trágico no segundo filme, que foi a morte do filho mais velho. Achei muito importante dar um tom mais realista e humano à continuação — conta Cameron em minicoletiva acompanhada pelo GLOBO. — Queria fincar respostas humanas autênticas diante do trauma, da perda e do luto. Acho que o cinema comercial tende a ignorar essas coisas. Normalmente, quando alguém morre em um filme, a esposa morre e o marido sai matando todo mundo, e todos nós celebramos essa violência pelas próximas duas horas. Não acho que o cinema comercial lide com isso de forma honesta e autêntica. E eu tive muitas perdas na minha vida pessoal. O luto não acaba assim, do nada.
O diretor, conhecido por constantemente explorar os avanços da tecnologia em suas obras, volta a investir em uma experiência visual extraordinária no novo longa, insistindo na gravação com câmeras 3D e no uso da captura de movimento para criar seus protagonistas.
— James Cameron fez uma revolução com a sua franquia “Avatar”, estabelecendo um apuro técnico que elevou o cinema com efeitos especiais, 3D e captura de movimento num padrão jamais visto — destaca o crítico Mario Abbade, Bonequinho do GLOBO. — Além de temas necessários como colonialismo e preservação do meio ambiente, Cameron propôs um importante debate global entre tecnologia e natureza, com novas formas de se conectar com um universo virtual que pudesse refletir identificações diferentes e desejos, apresentando uma experiência social em que o indivíduo pudesse falar e agir livremente sem revelar a identidade que ostenta no mundo real.
Um dos pioneiros em Hollywood da tecnologia da captura de movimento, o diretor se incomoda com o fato de as performances dos atores serem pouco reconhecidas pelo público e pela crítica.
— O filme traz algumas das maiores atuações destes atores em suas carreiras. E estamos falando de vencedoras do Oscar, como Kate Winslet e Zoe Saldaña, além de nomes como Sigourney Weaver. É um trabalho que tende a ser ignorado. A indústria e mesmo a comunidade de atores pensa que não é uma atuação real — lamenta o diretor. — As pessoas acham que é um tipo de animação, mas elas não entendem. Fico chateado quando leio que Sigourney Weaver faz a voz de Kiri. Ela passou 18 meses gravando a personagem. É três vezes mais do que levamos em “Titanic”.
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Continuações sob risco
Mesmo considerado um tipo de rei Midas do cinema mundial, Cameron admite que a matemática financeira muitas vezes joga contra suas ambições. O cineasta, que sempre afirmou a intenção de realizar cinco filmes da saga “Avatar”, hoje admite que o terceiro pode encerrar a franquia.
— O lado financeiro... é o modelo de negócio mais estúpido da história. Todo mundo pensa que é um ótimo negócio fazer um “Avatar”, mas quando você olha a matemática. Você precisa ser uma das 10 maiores bilheterias da história para ser considerado um sucesso — afirma o diretor. — É difícil. Faço estes filmes para o cinema, mas o público nas salas caiu entre 30 e 35% desde a Covid e a chegada do streaming. É um mundo que mudou muito desde o lançamento do primeiro filme, em 2009. Gastamos muito para faturar muito, então tudo depende da margem. Este pode ser o último.
Impacto cultural
Os detratores de “Avatar” costumam dizer que a franquia não causou impacto cultural no mundo apesar do notório sucesso comercial. Mas será mesmo? Talvez a marca não reverbere como “Star Wars” ou “Marvel”, mas é difícil de ignorar.
Uma simples visita a sites de fãs e plataformas de vídeos mostra uma multidão de conteúdos especializados na franquia. Quem estiver com tempo encontra até mesmo aulas ensinando como falar a língua dos Na’vi. A saga também rendeu memes marcantes nos últimos anos. Uma das esquetes do humorístico Saturday Night Live que mais viralizou nos últimos tempos foi a que trazia Ryan Gosling obcecado com o fato de a franquia multimilionária usar a básica fonte Papyrus em suas artes, o que cita como ofensa para designers gráficos. Lançado em 2017, o vídeo estrelado pelo ator tem 24 milhões de visualizações apenas no YouTube. A esquete fez tanto sucesso que foi comentada até mesmo por James Cameron e ganhou uma continuação, em 2024, já vista por mais de 7 milhões de pessoas.
Ainda no mundo digital, em 2023, foi lançado o game “Avatar: frontiers of Pandora”, desenvolvido pelo estúdio Massive Entertainment, da Ubisoft, em colaboração com a Disney e com a Lightstorm Entertainment, produtora de James Cameron. Com versões para PC, PlayStation 5 e Xbox, o game acaba de ganhar uma expansão que permite o modo de jogo em terceira pessoa.
Pandora da vida real
E não é apenas nas telas de cinema e dos games que as pessoas podem experimentar o universo de Pandora. Desde 2017, a área “Pandora — The World of Avatar” é uma das mais procuradas no parque Animal Kingdom, do complexo Walt Disney World, em Orlando, na Flórida. O espaço recria diversos cenários do mundo de “Avatar” e oferece diversas atrações. Os fãs da franquia podem montar em um banshee (animal usado pelos Na’vis para batalhas e locomoções) para voar em um simulador 3D. Eles também podem caminhar por uma floresta bem característica e embarcar em uma viagem por um rio para atravessar o vibrante e colorido cenário de Pandora. Isso sem falar na possibilidade de comer em um restaurante caracterizado como um refeitório da RDA, corporação militar humana que pode ser vista nos filmes, e gastar muito dinheiro com produtos da franquia nas lojinhas do parque.
Fonte:https://oglobo.globo.com/cultura/filmes/noticia/2025/12/14/james-cameron-fala-sobre-avatar-fogo-and-cinzas-e-admite-possivel-fim-da-franquia-faco-filmes-para-o-cinema.ghtml
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